O nosso mundo é complexo. Meu Deus, por que isso acontece? Não poderia ser diferente? Muitas vezes nos sentimos perdidos, com vontade de mudar tudo à nossa volta. Pensamos que assim mudaríamos o mundo, tornando-o um lugar melhor.
Será que podemos fazer isso? Pense bem! O mundo ao nosso redor é bem maior do que pensamos. Ele é a conjunção de vários fatores. Não podemos impedir a queda das folhas no outono, nem o desabrochar das flores durante a primavera.
Realmente as árvores ficam “sem vida” no outono. Isso para nós, pobres humanos, que não somos capazes de entender a dinâmica da vida, parece o fim. Mas se elas não perderem as folhas maduras, não poderão florescer na primavera. É assim com nossa vida. Pense nos altos e baixos como se fossem as estações do ano.
No verão é o maior alvoroço. O sol aquece tudo na Terra, agitando todo tipo de ser vivo. Preocupamo-nos com o aspecto físico. Precisamos parecer bonitos naquela roupa de praia, na camiseta básica... Mostrar a todos que estamos em boa forma. Praticamos esportes e fazemos dietas mirabolantes. Somos capazes de tudo para parecer bem e, às vezes, apenas parecemos. Sinto muito, também sou humano.
Vem o outono. Acabaram-se as férias. É hora de recomeçar o trabalho duro. Afinal, temos contas a pagar. Gastamos muito durante o verão, muitas vezes até sem poder. Fomos enfeitiçados pela mídia maravilhosa. Será que somos consumistas? Mas tudo bem, os meios justificam os fins. Divertimo-nos.
Esquecemos os esportes e as dietas. Até parece que somos como as árvores. Nossas lindas folhas amadurecem e precisam cair. No fim da estação já estamos com a pele seca e nos encolhendo para esperar o inverno.
Chega o inverno. Ah, o inverno! Aquele fondue, um bom vinho. Vou me encolher. O frio não deixa sair de casa. Esporte? Só se formos até os Alpes! E a dieta? Não consigo, parece que sinto mais fome. Precisamos nos nutrir. Nas árvores brotam folhas novas. O solo precisa estar adubado. E as folhas que caíram durante o outono? É o adubo.
Será que vamos florescer na primavera? Afinal, somos apenas árvores? Não, as folhas que nos cobrem não se transformam em adubo.
É primavera. As árvores florescem. E nós? Sentimo-nos culpados por aqueles quilinhos a mais que ganhamos durante o inverno. Onde estão as flores?
Começamos a planejar a ida à academia de esportes, limpeza de pele...
—Você viu aquela dieta que saiu na revista? Dizem que é ótima.
—É mesmo? Preciso perder peso, o verão vem aí.
E esperamos para desabrochar novamente no verão. Ah, verdade! Não somos árvores. Se fôssemos, floresceríamos na primavera.
Bem, já que não somos como as árvores, podemos mudar o nosso mundo, não podemos?
É verdade, podemos mudar o nosso mundo. Mas lembre-se: devemos mudar o nosso mundo e não querer mudar o dos outros. Ou seja, cada um deve mudar o seu mundo, assim mudaremos o mundo todo.
Pense agora que você é uma árvore. Mas não pense apenas nas estações do ano e sim em todo o seu ciclo de vida.
Sua concepção e seu nascimento é resultado de um amor bem cultivado entre seus pais. O amor é a abelha que poliniza a continuação da vida. Você é uma semente que germinou em solo fértil.
Para crescer, você recebeu uma alimentação farta e nutritiva. A melhor que seus pais podiam lhe oferecer, pode ter certeza. Mas não bastava fortalecer o tronco, seus galhos e ramos queriam se estender por todo o campo.
Para atingir o sol da liberdade faltava algo e eles lhe ensinaram a trilhar os caminhos da sabedoria. Desejavam ver você crescer forte e robusto, cobrindo todo aquele campo fértil no qual nasceu. E você cresceu maravilhosamente, tanto que seus galhos chegaram às margens de outro campo. Já não tinham mais poder sobre seus atos. Agora era com você.
Estava quase florescendo quando veio a tempestade, retorceu suas folhas e quebrou-lhe o galho mais frondoso.
É hora de pedir ajuda àqueles que sempre lhe apoiaram: seus pais. Que pena! A tempestade os destruiu. E agora? Você está sozinho, o que fazer?
—É o fim.
—Claro que não!
Certamente muitos lhe dirão que tudo acabou que é melhor desistir. E talvez você até concorde com eles. Mas, e seus pais? Fizeram tudo em vão? Foi esforço perdido? Será que eles desistiriam fácil assim? E os sacrifícios que tiveram que enfrentar para lhe tornar tão robusto? Lembre-se que quando seus galhos atingiram novos limites, era você vivendo sua própria vida. Seus pais já lhe deram tudo que podiam. Agora é sua vez. A vida é sua. Viva-a.
É hora de amadurecer e se preparar para assumir a bússola de sua vida. Não se deixe levar pela tempestade. Use sua força e, principalmente, sua sabedoria. Recorde o que ocorreu com outras árvores que se deixaram levar pela desilusão do abandono. Onde elas estão? Não espere que os outros façam as coisas para você. Olhe em volta. Estão todos ocupados. Estão se recuperando. Cada um passou por sua própria tempestade. Mas veja em volta daqueles que estão reagindo, o solo já se encontra florido e suas folhas sopram levadas pela brisa leve. É calmaria.
Aproveite que o céu está limpo, o solo úmido e adubado. Afinal, após uma tempestade vem sempre a bonança. Abra suas folhas, se deixe experimentar novos ares. Uma nova vida pode surgir.
O que lhe falta? Alimento? Busque-o. Levante suas raízes. Você é livre. Procure novos campos para se fixar. Você é apenas uma árvore?
_ Eu queria ser uma árvore. Não uma árvore qualquer e sim aquela mais frondosa, cheia de flores e frutos, com uma imensa sombra para aconchegar a todos que buscam abrigo.
_ Opa! Quase me esqueço de você. E aí, como vai ser? Vai apenas deixar seus galhos secarem, o tronco apodrecer e cair ao mais leve soprar dos ventos?
_ Coitado! Agora devo sentir dó?
O homem é um ser diferente. Deus fez o homem o único ser racional e dotado de livre arbítrio, para que ele possa traçar seu próprio destino.
A razão permite encontrar alternativas e soluções para cada situação. Mas é o livre arbítrio; esse sim, que permite ao homem fazer as suas escolhas. Contudo, sabemos que dentre suas opções, a pior de todas, o maior pecado é, sem dúvida alguma, desistir. Isso sim é se igualar, por baixo, a um vegetal. Você é uma árvore? Somos todos árvores infrutíferas? E o sonho de mudar o mundo, acabou no primeiro obstáculo? Pois não mude o mundo. Mude apenas de atitude.
_ Se você não reagir, vou morrer. Preciso do néctar de suas flores. Floresça.
Muitos morreremos. Todas as abelhas que dependem das flores para se alimentar.
_ Floresça e torne o seu, o meu, o nosso mundo melhor, apenas mudando de atitude.
_ Hein, veja! O pássaro quer fazer um ninho entre seus galhos. A minhoca alimenta-se de suas folhas caídas. Acorde, você é importante!
_ Ufa! Ainda bem que resolveu mudar. Veja quanta vida se formou em volta de você. E nem precisou mudar o mundo, quem mudou foi você.
Às vezes achamos que o mundo está errado e ficamos a reclamar, sem nada fazer. Temos a mania de acreditar que apenas as grandes atitudes provocam mudança. Mas não, pequenas ações podem mudar tanto quanto as grandes.
Reflita: quantas gotas formam os oceanos? Muitas. Uma gota só é incapaz. Mas imagine se cada gota de água resolvesse evaporar, os mares secariam. São as pequenas coisas que fazem a diferença.
Será que podemos fazer isso? Pense bem! O mundo ao nosso redor é bem maior do que pensamos. Ele é a conjunção de vários fatores. Não podemos impedir a queda das folhas no outono, nem o desabrochar das flores durante a primavera.
Realmente as árvores ficam “sem vida” no outono. Isso para nós, pobres humanos, que não somos capazes de entender a dinâmica da vida, parece o fim. Mas se elas não perderem as folhas maduras, não poderão florescer na primavera. É assim com nossa vida. Pense nos altos e baixos como se fossem as estações do ano.
No verão é o maior alvoroço. O sol aquece tudo na Terra, agitando todo tipo de ser vivo. Preocupamo-nos com o aspecto físico. Precisamos parecer bonitos naquela roupa de praia, na camiseta básica... Mostrar a todos que estamos em boa forma. Praticamos esportes e fazemos dietas mirabolantes. Somos capazes de tudo para parecer bem e, às vezes, apenas parecemos. Sinto muito, também sou humano.
Vem o outono. Acabaram-se as férias. É hora de recomeçar o trabalho duro. Afinal, temos contas a pagar. Gastamos muito durante o verão, muitas vezes até sem poder. Fomos enfeitiçados pela mídia maravilhosa. Será que somos consumistas? Mas tudo bem, os meios justificam os fins. Divertimo-nos.
Esquecemos os esportes e as dietas. Até parece que somos como as árvores. Nossas lindas folhas amadurecem e precisam cair. No fim da estação já estamos com a pele seca e nos encolhendo para esperar o inverno.
Chega o inverno. Ah, o inverno! Aquele fondue, um bom vinho. Vou me encolher. O frio não deixa sair de casa. Esporte? Só se formos até os Alpes! E a dieta? Não consigo, parece que sinto mais fome. Precisamos nos nutrir. Nas árvores brotam folhas novas. O solo precisa estar adubado. E as folhas que caíram durante o outono? É o adubo.
Será que vamos florescer na primavera? Afinal, somos apenas árvores? Não, as folhas que nos cobrem não se transformam em adubo.
É primavera. As árvores florescem. E nós? Sentimo-nos culpados por aqueles quilinhos a mais que ganhamos durante o inverno. Onde estão as flores?
Começamos a planejar a ida à academia de esportes, limpeza de pele...
—Você viu aquela dieta que saiu na revista? Dizem que é ótima.
—É mesmo? Preciso perder peso, o verão vem aí.
E esperamos para desabrochar novamente no verão. Ah, verdade! Não somos árvores. Se fôssemos, floresceríamos na primavera.
Bem, já que não somos como as árvores, podemos mudar o nosso mundo, não podemos?
É verdade, podemos mudar o nosso mundo. Mas lembre-se: devemos mudar o nosso mundo e não querer mudar o dos outros. Ou seja, cada um deve mudar o seu mundo, assim mudaremos o mundo todo.
Pense agora que você é uma árvore. Mas não pense apenas nas estações do ano e sim em todo o seu ciclo de vida.
Sua concepção e seu nascimento é resultado de um amor bem cultivado entre seus pais. O amor é a abelha que poliniza a continuação da vida. Você é uma semente que germinou em solo fértil.
Para crescer, você recebeu uma alimentação farta e nutritiva. A melhor que seus pais podiam lhe oferecer, pode ter certeza. Mas não bastava fortalecer o tronco, seus galhos e ramos queriam se estender por todo o campo.
Para atingir o sol da liberdade faltava algo e eles lhe ensinaram a trilhar os caminhos da sabedoria. Desejavam ver você crescer forte e robusto, cobrindo todo aquele campo fértil no qual nasceu. E você cresceu maravilhosamente, tanto que seus galhos chegaram às margens de outro campo. Já não tinham mais poder sobre seus atos. Agora era com você.
Estava quase florescendo quando veio a tempestade, retorceu suas folhas e quebrou-lhe o galho mais frondoso.
É hora de pedir ajuda àqueles que sempre lhe apoiaram: seus pais. Que pena! A tempestade os destruiu. E agora? Você está sozinho, o que fazer?
—É o fim.
—Claro que não!
Certamente muitos lhe dirão que tudo acabou que é melhor desistir. E talvez você até concorde com eles. Mas, e seus pais? Fizeram tudo em vão? Foi esforço perdido? Será que eles desistiriam fácil assim? E os sacrifícios que tiveram que enfrentar para lhe tornar tão robusto? Lembre-se que quando seus galhos atingiram novos limites, era você vivendo sua própria vida. Seus pais já lhe deram tudo que podiam. Agora é sua vez. A vida é sua. Viva-a.
É hora de amadurecer e se preparar para assumir a bússola de sua vida. Não se deixe levar pela tempestade. Use sua força e, principalmente, sua sabedoria. Recorde o que ocorreu com outras árvores que se deixaram levar pela desilusão do abandono. Onde elas estão? Não espere que os outros façam as coisas para você. Olhe em volta. Estão todos ocupados. Estão se recuperando. Cada um passou por sua própria tempestade. Mas veja em volta daqueles que estão reagindo, o solo já se encontra florido e suas folhas sopram levadas pela brisa leve. É calmaria.
Aproveite que o céu está limpo, o solo úmido e adubado. Afinal, após uma tempestade vem sempre a bonança. Abra suas folhas, se deixe experimentar novos ares. Uma nova vida pode surgir.
O que lhe falta? Alimento? Busque-o. Levante suas raízes. Você é livre. Procure novos campos para se fixar. Você é apenas uma árvore?
_ Eu queria ser uma árvore. Não uma árvore qualquer e sim aquela mais frondosa, cheia de flores e frutos, com uma imensa sombra para aconchegar a todos que buscam abrigo.
_ Opa! Quase me esqueço de você. E aí, como vai ser? Vai apenas deixar seus galhos secarem, o tronco apodrecer e cair ao mais leve soprar dos ventos?
_ Coitado! Agora devo sentir dó?
O homem é um ser diferente. Deus fez o homem o único ser racional e dotado de livre arbítrio, para que ele possa traçar seu próprio destino.
A razão permite encontrar alternativas e soluções para cada situação. Mas é o livre arbítrio; esse sim, que permite ao homem fazer as suas escolhas. Contudo, sabemos que dentre suas opções, a pior de todas, o maior pecado é, sem dúvida alguma, desistir. Isso sim é se igualar, por baixo, a um vegetal. Você é uma árvore? Somos todos árvores infrutíferas? E o sonho de mudar o mundo, acabou no primeiro obstáculo? Pois não mude o mundo. Mude apenas de atitude.
_ Se você não reagir, vou morrer. Preciso do néctar de suas flores. Floresça.
Muitos morreremos. Todas as abelhas que dependem das flores para se alimentar.
_ Floresça e torne o seu, o meu, o nosso mundo melhor, apenas mudando de atitude.
_ Hein, veja! O pássaro quer fazer um ninho entre seus galhos. A minhoca alimenta-se de suas folhas caídas. Acorde, você é importante!
_ Ufa! Ainda bem que resolveu mudar. Veja quanta vida se formou em volta de você. E nem precisou mudar o mundo, quem mudou foi você.
Às vezes achamos que o mundo está errado e ficamos a reclamar, sem nada fazer. Temos a mania de acreditar que apenas as grandes atitudes provocam mudança. Mas não, pequenas ações podem mudar tanto quanto as grandes.
Reflita: quantas gotas formam os oceanos? Muitas. Uma gota só é incapaz. Mas imagine se cada gota de água resolvesse evaporar, os mares secariam. São as pequenas coisas que fazem a diferença.
2 comentários:
Tá chique eim.... eu ainda não tive paciência para fazer isso...
Parabéns...rsrrs
Paulo Paz
a ta bom taw virando filosofo?
tow brincando,eu nao sabia q conhecia gente taw inteligente
(a gente num da nads pela pessoa ai né...)
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