segunda-feira, 1 de março de 2010

Vida de prateleira

Todos já devem ter ouvido falar que determinado produto estragado provocou problemas de saúde a alguém. Ora, isso é uma situação fácil de prevenir; veja: você tem o hábito de ler as informações que estão nas embalagens dos produtos de supermercado que consome? Esta deve ser uma atitude corriqueira; além de examinar o peso e a composição, você deve examinar, também, o prazo de validade. Afinal, todos têm o direito e o dever de saber o que está levando para casa e a que está expondo sua família.
No caso de produtos alimentícios, prazo de validade é tão importante quanto as informações nutricionais; estando fora deste prazo o alimento representa riscos à saúde.
Todo produto traz impresso o prazo mínimo de validade. No entanto, para que possa ser consumido com segurança, não basta estar dentro deste prazo de validade, é necessário que se obedeça às normas de armazenagem estabelecidas pelo fabricante.
Um iogurte, por exemplo, pode está dentro do prazo de validade, porém se a temperatura na qual é armazenado for muito elevada, certamente não prestará para o consumo, ou seja, o prazo de validade pode ser inútil se o produto for manuseado de forma incorreta.
Bem, mas não são apenas com produtos alimentícios que se deve ter cuidado. Todo e qualquer produto deve ser usado conforme as recomendações do fabricante. Um exemplo é o óleo de motor de automóveis.
Uma pergunta interessante que surge é: todo produto tem prazo de validade? A resposta é não. O óleo de motor de carro, por exemplo, não tem um prazo de validade para consumo.
Enquanto está envasado o óleo não tem prazo de validade, contudo devem-se tem algumas precauções com o seu armazenamento. Os frascos não podem ficar expostos às condições do tempo, como sol e chuva, esses fatores podem contribuir para o desgaste das embalagens provocando reações que podem se alastrar até o óleo alterando sua composição química.
Se o óleo para motor de carro não tem prazo de validade por que então ele é trocado e por que se estabelece um tempo ou quilometragem para tal?
Com o tempo vão-se acumulando resíduos e havendo um desgaste natural dos aditivos usados na composição original do próprio óleo, tornando necessária a sua troca. É por esse mesmo motivo que também não se deve completar o nível de óleo. Quanto mais vez se completa o óleo, mais se acumulam resíduos.
O período de troca do óleo é definido pelo fabricante do veículo e não pelo fabricante do óleo. É ele quem desenvolve um programa de teste e resistência para cada modelo fabricado. A partir dos resultados desse programa é que se define o tipo de óleo e o tempo ou quilometragem adequada para cada troca. O tempo nunca deve ultrapassar os seis meses, período em que há um grande acúmulo de resíduos.
Do ponto de vista químico, tanto o tempo de vida em prateleira de um produto alimentício, quanto o tempo de troca de óleo lubrificante de um motor são processos cinéticos que devem ser avaliados e os resultados apresentados estatisticamente. Quando as alterações num óleo ou num alimento de prateleira provocar mudanças de composição, é hora de marcar o fim de sua vida útil.
Por isso, sempre que for trocar o óleo de seu carro fique atento às recomendações de sua montadora. Use aquele indicado pelo manual do proprietário e evite completar o nível, assim você estará evitando problemas e mantendo o tempo de vida útil do motor.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Já pensou em Química hoje?


Você já pensou quais processos estão associados às diferentes fases do desenvolvimento de sua vida? Bem, na verdade, são vários. Podemos citar alguns: os biológicos, os físicos, os emocionais e os sociais. No entanto, todos esses processos são”dominados” por um outro: o químico.
Pensar – o mais importantes dos processos (mental e sentimental) da humanidade é “controlado” por uma série de fenômenos químicos. É interessante se observarmos que pensar é um ato involuntário, mas que pode ser, de certa forma, sistematizado. Assim também é necessária a sistematização do conhecimento, que é oriundo da observação dos fatos naturais. Dessa forma, poderemos utilizá-lo em prol do desenvolvimento sustentável da humanidade.
Como a Química é uma Ciência Natural, é fundamental a sistematização do conhecimento químico para que se possa aproveitar melhor os fenômenos da Natureza sem agredir a vida. Afinal, é isso que toda atividade humana deve priorizar: a Vida.
Não existe vida sem química; sem uma Química com continuidade e sustentável. Vejamos algo: a própria aproximação ou afastamento entre seres da mesma espécie ou de espécies diferentes são provocados pela a ação de feromonas. Havendo a aproximação de seres de sexo oposto de uma mesma espécie, outras ferramentas da Química se sobrepõem e passam a operar em seus corpos, provocando a evolução de outra vida que para sobreviver, depende de novos fenômenos. E, caso esses fenômenos sejam interrompidos, a vida também assim será.
Vivendo, observamos fatos interessantes, como a necessidade de expansão dos horizontes ampliando a concepção de vida ativa. Para que isso ocorra, a Química entra novamente em ação, fornecendo os “alimentos” necessários para tal. No entanto, devemos ter cuidado com a evolução dos fatos. A Química molecular, que nos permite a clonagem das espécies, precede de ética e moral. Pois, caso contrário podemos produzir “cópias” com pouco senso de valor ou com valores com os quais o homem ainda não saiba lidar.
Por tudo isso, é que se faz a seguinte pergunta: afinal, Química é boa ou é má?
Bem, nenhuma ciência tem o livre arbítrio, por isso mesmo não pode ser julgada. Contudo, o homem pode e deve ser julgado por suas atitudes. Não é a Química que polui os rios, os mares, as floresta e o ar, é, sim, o homem em sua busca desenfreada pelo acúmulo de riquezas.
Reflita um pouco sobre suas atitudes. Deixe de olhar a Química apenas com os olhos da cara. Passe a vê-la um pouco mais com os olhos da razão e do coração, assim viverá melhor. Pense!